Só passageiros sentados dura um dia: volta lotação de 50% nos ônibus de Curitiba

notícia: Só passageiros sentados dura um dia: volta lotação de 50% nos ônibus de Curitiba. #pratodosverem: na foto, o biarticulado de Curitiba. Cores na foto: vermelho, verde, azul, amarelo, preto.

A determinação de que só passageiros sentados poderiam circular nos ônibus de Curitiba durou só um dia. Quinta-feira (2), a prefeitura mudou novamente o decreto municipal para conter o avanço da covid-19 e a partir desta sexta-feira (3) volta a determinação de que os ônibus devem circular com 50% da capacidade de passageiros. O novo decreto municipal tem medidas mais rígidas, como a proibição de abertura de serviços não essenciais como comércio, restaurantes, bares e shoppings.

Na nota publicada no site, a prefeitura se limitou apenas a dizer que a alteração é para seguir o decreto estadual. “Com a alteração das regras pelo governo do estado, a prefeitura de Curitiba optou por manter inalterada a regra anterior que estava em vigor na capital. Mais rígida que a do governo estadual, ela prevê que os ônibus do transporte coletivo só possam circular com 50% da capacidade de lotação”, afirma a nota. Pelo decreto estadual, os ônibus devem circular com 65% de lotação.

Com a volta da obrigatoriedade de circular com metade da capacidade de passageiros, a Urbs, empresa municipal que gerencia o transporte coletivo, explica que os motoristas não devem parar para embarque em estações-tubo ou pontos se o veículo já estiver com metade da capacidade ocupada. Nos terminais, as linhas maiores só podem iniciar viagem com no máximo 30% de ocupação.

Funcionários de hospitais e clínicas seguem com prioridade de embarque na pandemia. Além disso, esses profissionais também podem circular pela Linha Expresso Exclusivo Saúde, que entrou em circulação segunda-feira (29). Exclusiva para passageiros do setor de saúde, a linha tem dois horários de embarque no terminal do Pinheirinho às 6h e 7h e dois na Praça Rui Barbosa, às 18h20 e 19h20.

Disponível em: Tribuna do Paraná. Em: 03 de junho de 2020. Acesso em: 03 de junho de 2020.

MP e polícia fazem buscas na Secretaria de Saúde do DF em investigação sobre compra de testes de coronavírus

notícia: MP e polícia fazem buscas na Secretaria de Saúde do DF em investigação sobre compra de testes de coronavírus. #pratodosverem: na foto uma coleta para exame de coronavírus. Cores na foto: vermelho, branco, preto e azul.

Operação cumpre mandados também em 7 estados. Suspeita é que material de baixa qualidade que pode dar falso resultado negativo tenha sido adquirido com superfaturamento. Governo do DF diz que testes foram aprovados pela Anvisa.

Uma operação que apura irregularidades na compra de testes de Covid-19 pelo governo do Distrito Federal foi deflagrada no início da manhã desta quinta-feira (2) em sete estados (GO, RJ, SP, PR, SC, BA e ES), além do Distrito Federal.

A operação, que foi denominada “Falso Negativo”, começou após investigação do Ministério Público do DF e tem apoio da Polícia Civil no DF e nos demais estados.

Entre os alvos, estão o subsecretário de Administração Geral da Secretaria de Saúde do DF, Iohan Andrade Struck, e o diretor do Laboratório Central do DF, Jorge Antônio Chamon Júnior.

Resumo:

  • As investigações apontam suspeita de superfaturamento nas compras e de baixa qualidade dos testes, que podem dar falso resultado negativo.
  • prejuízo aos cofres públicos com as compras superfaturadas é estimado, segundo a investigação, em cerca de R$ 30 milhões, de um total de R$ 74 milhões em compras.
  • São investigados os possíveis crimes de fraude a licitaçãoorganização criminosacorrupção ativa e passivalavagem de dinheiro e cartel.
  • A operação cumpre 74 mandados de busca e apreensão em mais de 20 cidades.
  • Entre os endereços alvo dos mandados estão o Laboratório Central do DF, a Farmácia Central, a Secretaria de Saúde do DF e residências dos responsáveis pelas compras.
  • Compras foram feitas com dispensa de licitação.

A operação ocorre em meio à disparada de casos de Covid-19 no DF. A divulgação de dados de ocupação de leitos de UTI pelo governo está sendo questionado na Justiça pelo MP. O governador Ibaneis Rocha declarou estado de calamidade pública por conta da pandemia, o que flexibiliza os gastos da administração pública.

Testes falhos e licitações fraudadas

Segundo investigadores, servidores da Secretaria de Saúde do DF se organizaram para fraudar licitações e para comprar testes rápido, do tipo IgG/IgM, com preços superfaturados.

Ainda segundo a investigação, houve troca de marcas de testes por outras de qualidade inferior, o que contribui para o resultado falso negativo.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou, por meio de nota, que “todos os testes adquiridos, recebidos por meio de doações ou enviados pelo Ministério da Saúde, tem o certificado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa – e portanto foram testados e aprovados pelo órgão Federal”.

Em relação aos preços, a secretaria informou que “representam os valores praticados no mercado”. “As compras foram efetuadas avaliando as marcas apresentadas, os certificados de qualidade e os menores preços apresentados pelas empresas nas propostas”, diz a nota.

As cidades onde os mandados foram cumpridos são: Brasília (DF); Formosa (GO); Goiânia (GO); Curitiba (PR); Maringá (PR); São José dos Pinhais (PR); Pinhas (PR); São Paulo (SP); Santana do Parnaíba (SP); Cotia (SP); Itapevi (SP); Barueri (SP); Joinville (SC); Balneário Camboriú (SC); Ilhota (SC); Navegantes (SC); Serra(ES); Cariacica (ES); Vitória (ES); Rio de Janeiro (RJ); Nova Iguaçu (RJ); São Gabriel (BA) e Irecê(BA).

Disponível em: G1. Em: 02 de julho de 2020. Acesso em: 02 de julho de 2020.

Hospital das Clínicas do Paraná é escolhido para testar vacina contra coronavírus em humanos

HC foi um dos 12 centros escolhidos pelo Instituto Butantan para realizar os testes da vacina desenvolvida por uma farmacêutica chinesa. Critérios para recrutamento de voluntários ainda não foram definidos.

notícia: Hospital das Clínicas do Paraná é escolhido para testar vacina contra coronavírus em humanos. #pratodosverem: na foto o hospital de clinicas do Paraná. Cores na foto: bege, vermelho, cinza e verde.

O Hospital de Clínicas do Paraná (HC), que pertence a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e fica em Curitiba, foi um dos doze centros escolhidos para testar uma vacina chinesa contra o coronavírus no Brasil. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (1°).

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse, em uma coletiva de imprensa realizada em São Paulo, que o HC foi escolhido por já participar de outros projetos com o Butantan. Serão escolhidos 9 mil voluntários em todo o país.

O Butantan é parte no desenvolvimento desta vacina – que é uma das mais de 130 que vêm sendo testadas no mundo -, e ficou responsável pela terceira etapa, a de estudo clínico.

A vacina é desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech e recebeu o nome de CoronaVac.

Além do Hospital de Clínicas da UFPR, a vacina será testada por sete centros de São Paulo, pela Universidade de Brasília, Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos da Universidade Federal de Minas Gerais e também pelo Hospital São Lucas da PUC do Rio Grande do Sul.

Dimas Covas afirmou que essa vacina é muito promissora e que cabe a cada centro de pesquisa fazer o recrutamento de voluntários e vacinação.Os critérios de escolha dos voluntários serão divulgados na semana que vem.

Em caso de aprovação, o acordo prevê transferência de tecnologia para produção da vacina e distribuição pelo Sistema Único de Saúde.

No Paraná, a responsável pela pesquisa da vacina chinesa contra a Covid-19 será a pesquisadora da Universidade Federal do Paraná Sônia Raboni.

Como funciona a vacina da China?

A vacina foi desenvolvida da seguinte forma:

  • O coronavírus é introduzido numa célula de macaco, a chamada célula vero.
  • Essa célula é muito usada em vacinas como meio de cultura, de multiplicação de vírus.
  • Por fim, o vírus é inativado para não causar Covid-19.
  • É o mesmo princípio das vacinas contra a hepatite e a influenza (gripe).
  • Ela implanta uma espécie de memória celular responsável por ativar a imunidade de quem é vacinado.
  • Quando entra em contato com o coronavírus ativo, o corpo já está preparado para induzir uma resposta imune.
  • A vacina da Sinovac Biotech já foi aprovada para testes clínicos na China.

Disponível em: G1 Paraná. Em: 01 de julho de 2020. Acesso em: 01 de julho de 2020.