PROCON-PR notifica fabricantes de laticínios por aumento no preço do leite

notícia: Procon Notifica Fabricantes de Laticínios Por Aumento no Preço do Leite. #Pracegover: Na foto, uma pessoa colocando o leite em um copo. Cores na imagem: laranja. azul, preto e verde.

O Procon-PR notificou nesta terça-feira indústrias de laticínios, por determinação do secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost, para que apresentem uma justificativa para o aumento do preço do leite, identificado por denúncias de consumidores e consultas ao aplicativo Menor Preço do Nota Paraná.

Segundo Leprevost, “o trabalho realizado pelo Procon consiste em várias frentes, como notificação do comércio local e estadual para apuração de eventual abusividade no preço de produtos, ações de fiscalização realizadas por iniciativa do órgão e a partir de denúncias de consumidores sobre falta de produto, aumento e ausência de preços, por exemplo.”

A chefe do Procon-PR, Claudia Silvano, esclarece que a constatação da abusividade nos aumentos se dará a partir da comparação do preço de compra e venda dos produtos em meses anteriores e o preço de compra e venda nas últimas semanas. Ela afirma ainda que empresas que abusarem do consumidor estão sujeitas a multas que variam de R$ 600 a R$ 8 milhões.

Nesta primeira leva foram notificadas as fabricantes dos leites Líder, Santa Clara, Piracanjuba, Tirol, Batavo, Frimesa, Polly e Colônia Holandesa.

Disponível em: Secretaria da Justiça, Família e Trabalho. Em: 31 de março de 2020. Acesso em: 01 de Abril de 2020.

Teste brasileiro para Covid-19 leva 10 min e custará R$ 130

notícia: Teste brasileiro para Covid-19 leva 10 min e custará R$ 130. #PraCegoVer: Na imagem, um recipiente para o teste da doença Covid-19. Cores: vermelho, azul, prata e branco.

A empresa Hi Technologies vai lançar, no início de abril, um novo teste rápido para o Coronavírus no Brasil, com capacidade para dar o resultado em cerca de 10 minutos. A novidade será comercializada em grandes redes de farmácias com presença em vários estados.

O teste, aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), será oferecido no dispositivo Hilab, um minilaboratório de 12 cm³ desenvolvido pela startup, que pode realizar diversos tipos de teste simultaneamente. Entre eles estão os de gravidez, zika, sífilis, glicemia, dengue, hepatite C, Influenza A e B, PSA e HIV.

Para dar o diagnóstico da Covid-19, doença causada pelo novo Coronavírus, o exame utiliza a técnica da imunocromatografia, conhecida por detectar anticorpos produzidos pelo organismo em reação à presença do vírus. Segundo a empresa, a precisão dos resultados é de 99% no teste do anticorpo IgG e de 93% no de IgM, tendo a possibilidade de aumentar conforme o tempo em que o paciente está apresentando os sintomas.

Os testes rápidos para o Coronavírus são essenciais no diagnóstico da doença, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Diante da falta de opções no Brasil, a Anvisa deu aval para a produção de vários deles no país. A expectativa é de que o número de testes adquiridos pelo Ministério da Saúde seja ampliado para 22,9 milhões.

Preço e disponibilidade

O teste Hilab para Coronavírus está em fase de produção em escala, com as primeiras unidades devendo chegar aos locais mais críticos já a partir da próxima sexta-feira (27). Desta forma, a comercialização começará por São Paulo, principal foco da doença no Brasil, e também em Curitiba.

Em nota divulgada no seu perfil oficial no Facebook, a empresa afirma que o teste para Covid-19 será disponibilizado no restante do país a partir da segunda semana de abril, nas farmácias onde o Hilab já é comercializado. Além do público em geral, o produto também deverá estar disponível para empresas que quiserem oferecer o teste aos seus funcionários.

Com relação ao preço do teste rápido, a estimativa é de que o valor cobrado pela startup seja em torno de R$ 130.

Disponível em: tecmundo. Em 26 de março de 2020. Acesso em: 26 de março de 2020.

EstaR eletrônico começa a operar na segunda-feira

Noítica: EstaR eletrônico começa a operar na segunda-feira. Cores na imagem: branco, preto, vermelho, verde, amarelo, marrom. Na foto, uma placa de estar.

O EstaR Eletrônico, que automatiza a utilização de vagas do Estacionamento Regulamentado (EstaR) em Curitiba, entra em operação na segunda-feira (16/3).

O modelo eletrônico, no entanto, vai conviver com os antigos cartões até 10 de maio. A partir de então, os bloquinhos não serão mais aceitos e a operação passa a ser só eletrônica.

O usuário tem até 10 de junho para trocá-los por créditos do EstaR Eletrônico. A troca poderá ser feita nos postos da Urbanização de Curitiba (Urbs) da Rodoferroviária (sede) e das Ruas da Cidadania.

“Estamos fazendo uma transição do modelo gradual, para que o usuário se familiarize com o sistema eletrônico”, disse Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs.

O EstaR eletrônico vai modernizar o estacionamento regulamentado na cidade, facilitando a operação para o usuário, que poderá comprar créditos por aplicativos, totens ou em pontos de venda de comércio.

Vagas

Curitiba conta com 12.088 vagas tarifadas de estacionamento. Nessas vagas é obrigatório o uso do cartão de estacionamento – EstaR das 9h às 19h de segunda a sexta e aos sábados das 9h às 14h.

A exemplo do que já fizeram cidades como São Paulo e Belo Horizonte, o EstaR deve melhorar e otimizar o uso dessas vagas. Além de trazer comodidade para o usuário, a medida era uma reivindicação de comerciantes da cidade. Com o novo EstaR, a tendência é que a rotatividade de veículos nesses estacionamentos aumente beneficiando o movimento no comércio.

Como vai funcionar

Para usar o EstaR Eletrônico, o motorista terá que comprar o crédito – por aplicativo de celular ou em pontos de venda físicos e indicar o local onde irá deixar o veículo, a placa e o tempo de permanência.

Os créditos serão fracionados de 15 em 15 minutos, o que é uma diferença grande do atual sistema. Hoje só é possível comprar o cartão para uma ou duas horas de estacionamento.

A fração de 15 minutos de estacionamento custará R$ 0,75 e a hora cheia R$ 3. Caso tenha que mudar o carro de área, uma nova compra terá que ser feita.

Já existem oito aplicativos homologados para fazer a venda de créditos: Zul Digital (On Tecnologia de Mobilidade Urbana S.A.), Faz Digital Curitiba (Inova Soluções em Tecnologia e Gestão Ltda.), Transitabile (Transitabile Sistema de Controle de Vagas Automotivas Ltda.), Meu Estar (Iomob), Cidatec, El Parking (El Parking), Digipare (Areatec) e Amaralina.

O motorista se inscreve na plataforma escolhida, coloca o número da placa, sua localização e o tempo de permanência e faz o pagamento. O limite de permanência continua o mesmo, de duas horas.

Além das pesquisas nas plataformas Apple e Android, é possível consultar as placas de sinalização do EstaR eletrônico nas vias. Nelas há um QR Code que pode ser lido pelo celular e que mostra quais são os aplicativos credenciados.

O usuário poderá baixar os aplicativos ou também adquirir créditos em estabelecimentos comerciais credenciados. Nas ruas onde não há pontos comerciais, está prevista a instalação de totens para a venda de créditos.

Créditos acumulados

Assim como funciona com o bloco de cartões do EstaR, os usuários também poderão comprar créditos pelos aplicativos e armazená-los para utilizar quando forem estacionar.

O usuário também poderá receber desconto ao adquirir um número maior de créditos. Cada aplicativo terá sua política de descontos.

Além do celular, o motorista poderá comprar créditos em pontos de venda do comércio credenciados. Os aplicativos têm 60 dias, após a homologação, para fazerem o cadastramento desses locais. Estima-se pelo menos 400 pontos de venda – 50 por aplicativo homologado.

Hoje são cerca de 150 lotéricas que oferecem bloquinhos de EstaR, ou seja, o motorista terá uma oferta maior de pontos de venda.

De acordo com o presidente da Urbs, a plataforma irá avisar quando o prazo de estacionamento estiver se encerrando, dando a opção de renovação para mais um período, caso não exceda o limite máximo de duas horas.

“Ultrapassando o limite de tempo ou em caso de prática do estacionamento sem a devida regularização, a pessoa será multada seguindo as previsões legais do Código de Trânsito Brasileiro (CTB)”, apontou Maia Neto. Os veículos serão fiscalizados pela placa.

Conforme o artigo 181 do CTB, a multa por estacionamento irregular é considerada de natureza grave e custa R$ 195,23 e mais cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do infrator.

Estacionamento irregular

Outra mudança merece atenção. Hoje, quando o motorista estaciona sem cartão em áreas onde é exigido o EstaR é apenas avisado de que está cometendo uma infração. Ele, então, tem até cinco dias úteis para regularizar a situação, comprando um bloco de cartões.

Com o EstaR digital, a regularização da infração por estacionamento irregular terá os mesmos cinco dias úteis para ser feita, mas mediante o pagamento de R$ 30, que não se transformará em crédito. O prazo de regularização de cinco dias, no entanto, vai valer só até o fim do ano.

Disponível em: Prefeitura Municipal de Curitiba. Em 11 de março de 2020. Acesso em: 11 de março de 2020.