Jovens de áreas carentes de Curitiba receberão capacitação em tecnologia

Notícia: Jovens de áreas carentes de Curitiba receberão capacitação em tecnologia.
Cores presentes na imagem: Cinza, amarelo, branco, preto.

A Assespro-PR, instituição responsável pelas empresas de tecnologia do Paraná, acaba de firmar um convênio com o Instituto Futebol de Rua, visando a capacitação de jovens e adolescentes atendidos pelo projeto na área de tecnologia.

O Instituto Futebol de Rua atende mais de 380 crianças e adolescentes e visa a formação humana a partir do esporte e das artes, como agentes da transformação social. Contando com mais de 50 profissionais, entre professores, assistentes e pedagogos, o instituto oferece programas tanto dentro de sua sede como em parceiros, sempre no contra turno dos alunos.

Com o convênio, a Assespro-PR passa a desenvolver a cooperação técnica nas áreas educacionais, culturais, científicos, tecnológicos e de inovação, com o objetivo final de gerar trabalho e renda para os jovens carentes na área de tecnologia, que oferece um mercado com grandes possibilidades: só em Curitiba existem 6.000 vagas de emprego em aberto.

“Queremos expandir a capacitação desses jovens em um mercado com alta demanda de empregos. Ainda mais numa área que chama atenção desses jovens, que podem até virar desenvolvedores de jogos virtuais, por exemplo”, afirmou Adriano Krzyuy, diretor presidente da Assespro-PR

Ele destaca ainda que um dos focos da iniciativa é o incentivo aos jogos e-sports na formação de programadores. Dessa forma, alia-se a veia futebolística e esportiva do Instituto Futebol de Rua na formação de programadores que certamente terão seu espaço no mercado.

“Vamos despertar o interesse nesses jovens, que de repente nunca vislumbraram essa perspectiva e dessa forma, criando oportunidades reais de emprego, atendemos a população de maneira assertiva”, reforça Adriano. 

Dentre outro pontos do convênio, haverá o intercâmbio de técnicos e membros pertencentes à Assespro-PR para aulas práticas e o compartilhamento de seus espaços para atividades, como salas de reuniões, auditórios e laboratórios. 

Essa parceria vem alinhada à outros projetos que a Assespro-PR apoia, como o “Meu Primeiro Emprego Tecnológico”, desenvolvido junto à prefeitura de Curitiba e que também tem seu foco voltado à formação de jovens nas áreas de desenvolvimento de softwares através da aproximação de empresas que demandem dessa mão de obra.

Sobre o Instituto Futebol de Rua

A ideia do projeto Futebol de Rua surgiu em 2003. Alceu de Campos Natal Neto, diretor executivo e idealizador do Instituto, decidiu tirar um ano sabático e foi à Liverpool, na Inglaterra, estudar sobre o ensino de futebol, sua paixão. Lá ele conheceu um projeto social com futebol desenvolvido em um bairro cuja população na sua maioria era negra. O resultados observados foram excelentes e o impacto que esse projeto gerava na comunidade era enorme. Essa experiência fez com que Alceu tivesse a ideia de elaborar um projeto semelhante no Brasil.

“O esporte, em especial o futebol, pode ser um agente fantástico de inclusão social. Algo mais leve e solto mesmo, mas com o objetivo de promover a formação humana”.

Em 2006, após entrar em contato com outros interessados, começou um projeto piloto no bairro de Heliópolis, São Paulo, um dos maiores bairros da cidade com muitas pessoas carentes. O sucesso foi tamanho que em 2007, o projeto chegou em Curitiba, cidade natal de Alceu.

“Nosso experiência mostra que a Comunidade tem que ter seu espaço aberto para as atividades esportivas. Dessa forma existe um alcance e envolvimento muito maior, e é aí que começamos a trazer a transformação social”, esclarece Alceu.

Disponível em: Acontece Curitiba, em 13 de Fevereiro. Acesso em 14 de Fevereiro de 2020.

Projeto de lei proíbe venda de acessórios de narguilé a crianças e adolescentes

Notícia: Projeto de lei proíbe venda de acessórios de narguilé a crianças e adolescentes.
Cores presentes na imagem: Cinza, preto, branco.

Senadores aprovaram proposta que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e proíbe a venda de acessórios ligados ao fumo a crianças e adolescentes. O texto lista narguilé, cachimbos, piteira e papel para enrolar cigarro. O texto já tinha sido aprovado pela Câmara dos Deputados em 2018, mas agora precisará passar novamente pela Casa porque foi modificado no Senado.

O projeto aprovado nesta semana inclui na lista um novo item: “Produtos fumígenos e acessórios ou insumos utilizados em seu consumo, tais como cachimbo, narguilé, piteira e papel para enrolar cigarro”.

Pesquisa do Índice de Pesquisa de Consumo Maps, que analisa o potencial de consumo dos brasileiros, revelou que nos últimos cinco anos ocorreu um crescimento de 80,6% nos gastos com produtos ligados ao fumo no Brasil. 

Em 2019, foram gastos R$ 24,5 bilhões com narguilés, cigarros industrializados de palha ou eletrônicos, isqueiros e acessórios ligados ao fumo. Já em 2014, o brasileiro gastou R$ 13,6 bilhões com produtos desse tipo.

Disponível em: XV Curitiba, em 12 de Fevereiro de 2020. Acesso em 12 de Fevereiro de 2020.