MEC aprova aulas aos sábados e nas férias depois da pandemia de coronavírus

notícia: MEC aprova aulas aos sábados e nas férias depois da pandemia de coronavírus. #pratodosverem: na foto, uma sala de aula vazia em decorrência da crise do coronavírus e as aulas suspensas. Cores na foto: verde, amarelo, branco, bege e verde.

O Ministério da Educação autorizou que escolas utilizem os sábados e o período de férias para cumprir a carga horária do ano letivo. O MEC homologou uma série de diretrizes feitas pelo Conselho Nacional de Educação para a reorganização das atividades de instituições de educação básica e ensino superior.

A decisão foi publicada ontem no Diário Oficial da União (DOU). Passado o período de pandemia do coronavírus, a carga horária pode ser reposta presencialmente nos sábados e no recesso do meio do ano. A jornada escolar também pode ser ampliada com algumas horas ou usar o contraturno.

O documento indica que a reorganização é de responsabilidade de cada sistema de ensino (municipal, estadual, federal e particular). E também expõe que a reposição presencial pode acarretar problemas para o calendário de 2021 se a suspensão das aulas continuar por um longo tempo.

As diretrizes apontam alternativas para encurtar a reposição presencial dos alunos, com atividades a distância que já podem ser feitas, como vídeoaulas, redes sociais, material impresso e entregue aos pais, entre outras.

Na educação infantil, a orientação é para os pais realizarem atividades lúdicas e que as escolas “busquem uma aproximação virtual dos professores com as famílias, de modo a estreitar vínculos e melhor orientar os pais ou responsáveis na realização destas atividades com as crianças”.

Ensino fundamental, ensino técnico e ensino superior seguem alternativas para as atividades não presenciais e de maneira online — exceto os anos iniciais do ensino fundamental.

Disponível em: UOL Educação. Em: 02 de junho de 2020. Acesso em: 03 de junho de 2020.

Curitiba confirma mais dois mortos por covid-19 e Greca anuncia testagem pra grupos de risco

notícia: Curitiba confirma mais dois mortos por covid-19 e Greca anuncia testagem pra grupos de risco. #pratodosverem: na foto o prefeito de Curitiba realiza uma reunião sobre decisões sobre o coronavírus. Cores na foto: marrom, vermelho, azul, cinza, preto, bege, amarelo e dourado.

Curitiba confirmou a morte de mais duas pessoas por novo coronavírus, ocorridas nas últimas 24 horas. Os pacientes que faleceram tinham problemas de saúde e estavam internados há mais de duas semanas em hospitais da capital. Um deles era um homem de 61 anos, que tinha hipertensão, estava em estado grave e morreu na madrugada desta terça-feira (2). A outra vítima fatal da doença era uma idosa de 76 anos, que lutava contra um câncer e fazia tratamento com quimioterapia e radioterapia. Com estas novas mortes, Curitiba registra 52 óbitos por covid-19.

No boletim epidemiológico desta terça-feira (2), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também informou que mais 29 casos foram registrados, assim, Curitiba chegou a soma de 1.158 pessoas contaminadas com o novo coronavírus, desde o início da pandemia, no dia 11 de março. No entanto, a maior parte dos infectados já está recuperada: 924 pessoas não têm sintomas e foram liberadas do isolamento social. Há ainda em Curitiba 371 casos em investigação e outras 2.139 suspeitas já foram descartadas.

Internados

Atualmente, 42 pessoas estão internadas em hospitais públicos e privados com diagnóstico de covid-19. Destes pacientes, 23 seguem em unidades de terapia intensiva (UTI) e quatro estão em estado mais crítico e fazem uso de respiradores. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a taxa de ocupação de leitos SUS exclusivos para covid-19 é de 49% nesta terça-feira.

Testagem para grupos de risco

Durante a transmissão do boletim desta terça-feira, em live pelo Facebook, o prefeito de Curitiba Rafael Greca (DEM) anunciou ao lado da secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak e da médica infectologista Marion Burger, que Curitiba fará testagem em pessoas de grupos de risco para complicações pela covid-19. Ao todo, serão 55 mil testes, entre eles, sorológicos e molecular (RT-PCR). A rede municipal de saúde vai entrar em contato com as pessoas que serão testadas. Não é necessário procurar a prefeitura.

“Nós anunciamos a testagem em massa dos grupos de risco ou da população de risco da cidade de Curitiba. Nós recebemos 55 mil testes, testes sorológicos e testes PCR e vamos aplicá-los no enfrentamento do vírus e em defesa da população”, afirmou Greca.

Segundo a SMS, desde os dois primeiros casos de coronavírus registrados em março, até esta terça-feira Curitiba já realizou cerca de 11 mil testes em pacientes. O objetivo de chegar aos 55 mil testes anunciados por Greca deve ser alcançado em um prazo de até 60 dias.

A secretária de Saúde, Márcia Huçulak, frisou que não serão aplicados testes em massa aleatórios na população, como se vê em algumas cidades, com a criação de locais drive trhu. “É importante destacar que Curitiba não está fazendo testes em massa para todo mundo. São testes para grupos específicos”, destacou.

Devem ser testados:

  • Todos os contatos e familiares de pacientes com covid-19 que estão internados
  • Pessoas em situação de rua e pessoas em situação de vulnerabilidade social
  • Casos de sintomas leves e moderados
  • Pessoas com problemas de saúde: hipertensos, diabéticos, entre outros
  • Pessoas em tratamento de alguma doença
  • Profissionais de saúde do serviço público e privado
  • Servidores que estão na linha de frente de combate ao coronavírus
  • Guardas municipais
  • Agentes funerários
  • Profissionais dos armazéns da família
  • Profissionais da Fundação de Ação Social (FAS) e educadores que estão contato direto com a população
  • Motoristas e cobradores de ônibus

Também estiveram presentes no anúncio da nova medida de combate ao novo coronavírus, o secretario municipal de defesa social, a secretaria de meio ambiente, o comandante da Guarda Municipal e o presidente da FAS.

Disponível em: Tribuna do Paraná. Em: 02 de junho de 2020. Acesso em: 03 de junho de 2020.

Rússia disponibilizará remédio contra Covid-19 na próxima semana

notícia: Rússia disponibilizará remédio contra Covid-19 na próxima semana. #pratodosverem: Na foto, um médico segurando uma cápsula de remédio. Cores na foto: branco e azul.

A Rússia disponibilizará seu primeiro remédio aprovado para o tratamento de pacientes de Covid-19 a partir da próxima semana, disse sua financiadora estatal à Reuters, uma medida que a nação espera diminuir a pressão sobre o sistema de saúde e acelerar a volta à atividade econômica normal.

Os hospitais russos podem começar a dar o remédio antiviral, registrado com o nome Avifavir, aos pacientes a partir de 11 de junho, disse o chefe do fundo soberano RDIF à Reuters em uma entrevista. Ele disse que a empresa responsável pelo remédio o fabricará em quantidade suficiente para tratar cerca de 60 mil pessoas por mês.

Atualmente, não existe vacina para a Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, e os testes de vários remédios antivirais em humanos ainda não comprovaram sua eficiência.

Um novo remédio antiviral da Gilead, chamado remdesivir, se mostrou promissor em alguns testes pequenos de eficiência contra Covid-19 e está sendo dado a pacientes de alguns países seguindo regras de uso compassivo ou emergencial.

O Avifavir, conhecido genericamente como favipiravir, foi desenvolvido inicialmente nos anos 1990 por uma empresa japonesa comprada mais tarde pela Fujifilm quando esta migrou para o setor de saúde.

O chefe da RDIF, Kirill Dmitriev, disse que cientistas russos modificaram o remédio para otimizá-lo e que Moscou estará pronta para compartilhar os detalhes destas modificações dentro de duas semanas.

O Japão vem testando o mesmo medicamento, conhecido lá como Avigan. O primeiro-ministro, Shinzo Abe, o elogiou e lhe concedeu o equivalente a US$ 128 milhões de financiamento estatal, mas ainda não aprovou seu uso.

O Avifavir apareceu em uma lista de remédios aprovados pelo governo russo no sábado (30).

Dmitriev disse que testes clínicos do remédio foram realizados com 330 pessoas e que mostraram que ele tratou o vírus com sucesso dentro de quatro dias na maioria dos casos.

Os testes devem ser concluídos em cerca de uma semana, disse ele, mas o Ministério da Saúde aprovou o uso do medicamento graças a um processo acelerado especial e a fabricação começou em março.

Dmitriev disse que a Rússia conseguiu reduzir o cronograma dos testes, que costumam durar muitos meses, porque o genérico japonês no qual o Avifavir se baseou foi registrado em 2014 e passou por testes consideráveis antes de especialistas russos o modificarem. (Com Reuters)

Disponível em: Forbes Brasil. Em: 01 de junho de 2020. Acesso em: 01 de junho de 2020.